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NÃO CUSTA NADA... E FAZ UMA 'GIOCONDA' FELIZ!

TRADUZA AS FLORES...


Me Sigam as Boas Flores...

22 de dez. de 2006

ENTÃO É NATAL - SIMONE



http://www.romantichome.net/musicasnatal/entaoenatalsimone.htm

(dê dois cliks no link, para ouvir a música, na bela voz de Simone)

*Então é Natal*
- E o que você fez?
*O ano termina
E nasce outra vez...










*Então é Natal*E o que você fez?
*O ano termina*E nasce outra vez...

Simone
... ... ...

Que haja sempre um sorriso e
uma palavra de carinho
para reconfortar
o mais necessitado.

Mil felicidades,
muita saúde e Paz
neste Natal e sempre!
para todos nós, meus amigos!

Anna



17 de dez. de 2006

MOMENTOS!




NÃO ADIANTA OLHAR PARA O CÉU
  ENQUANTO PÁSSAROS VOAM,
  LEVANDO LEMBRANÇAS
  DE SONHOS DESATINADOS!

  POETAS, - SÃO "DEUSES LOUCOS"!
  ESPERAM PELO AMOR
  QUE NÃO TEM Hora Marcada ...

  POETAS, - SÃO RESTOS DE HUMANIDADE "!

  O POETA, CANTA HINOS AO "AMOR"!
  - MAS O "AMOR" É INFINITO ...
  E EM INSTANTES, TÃO POUCOS,
  TRANSFORMA MOMENTOS DA VIDA
  - NUMA BELA ETERNIDADE!

By@
Anna D'Castro
  (D. A. Reservados)
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
 

14 de dez. de 2006

QUANTAS MORTES



- Sempre que termina a paixão
Há uma morte mim.
Num coração que parte
Há um vazio, que fica.

= QUANTAS MORTES, QUANTAS?

- Muitas! Tristes, doloridas ...
Quantas Ternuras esquecidas!
Como me marca a última morte
Reflexo de paixão inacabada.

= QUANTAS MORTES, QUANTAS?

- Quanta inquietação arrastada
Para uma nova etapa,
Corroendo uma saudade
Qual solidão indesejada.


= QUANTAS MORTES, QUANTAS?

- Que Brotam da seiva viva
Esperando a próxima morte,
Como um refúgio secreto
Que me inquieta e seduz.

= QUANTAS MORTES? QUANTAS MAIS?!

- Muitas! E muitas mais, sem fim ...
Até que chegue o verdadeiro amor
E a vida, jamais morrerá ...
... sem mim!

By @
Anna D'Castro
*************
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

17 de out. de 2006

DANÇA DA VIDA


















A vida dança
Na emoção do amor!

Tudo começa no espaço
Tudo resulta da esperança,
Da ilusão e da dor.

A vida dança
Trêmula de paixão
E abala uma lembrança
Que mexeu com o coração.

A vida dança
Por vezes leve,
Por vezes fria,
Tal como floco de neve
Que baila de melancolia.

A vida dança
Quase como um poema,
Ou um beijo rápido e insípido,
Mas que sempre vale a pena
Desde que lépido e líquido!...


By@ Anna D'Castro
(D.A. Reservados)
do livro REVELAÇÕES
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

2 de out. de 2006

NÃO CHOVE MAIS...



Nos meus olhos
Lágrimas não chovem mais.
O pranto secou
Mas a tristeza não terminou.
A poesia quer me abandonar
A inspiração parou.


Os versos se trancam em rimas soltas
Espalhando poemas
Ao vento brando.
No deserto árido do meu peito
O oásis poético
É apenas uma miragem.
A chuva calmante
Não faz parte da paisagem.
Ao longe gritos calados
Nascem no horizonte
Como versos parados
Que secam no meu olhar...

A chuva secou nos meus olhos
Os versos não chovem mais!

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do Livro Revelações

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ *** ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨



"Lembrem de mim como de um que ouvia chuva
Como quem assiste missa
Como quem hesita, mestiça
Entre a pressa e a preguiça
Acordei bemol
Tudo estava sustenido
Sol fazia
Só não fazia sentido



(Paulo Leminski)




Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

30 de set. de 2006

DOIS MARAVILHOSOS PRESENTES...









... duma maravilhosa e querida amiga. Daniele Vasques, que tem o maravilhoso Blog *Mulheres de Preto*... Este travesseirinho floral, tem um pedaço da sua alma, em forma de poema. Lindo demais. Obrigada minha amada, te adoro, teu cantinho está reservado no meu coração. Agora abaixo o segundo, lindo presentinho....
Aqui ficam os 2 para que todos posam ver como é bom ter amigos queridos...








Este é o outro presentinho da minha amada Daniele, para o meu Blog Recolhendo Farpas. Lindíssimo não é? Com um frase de Pablo Picasso e o toque especial das suas mãos de Fada. Muito obrigada amada amiga, que Deus te proteja sempre. Meus beijos carinhosos.

Anna

26 de set. de 2006

MENDIGOS DE AMOR

São os Mendigos de Amor,
famintos de beijos.
Seus farrapos
são os desejos
de se acariciar.
Vivem numa Prisão de Palavras,
com suas Grades de Espanto.
Tentam esquecer
as Chamas do Desencanto
que queimam as Teias do Tempo.
Vivendo num mundo de ilusão,
permanentemente estendem a mão
às migalhas da pobreza
os jardins são a sua riqueza.
E...no horionte:
- o sol nasce,
- a lua se esconde
- e o Amor... amanhece!

by@
Anna D'Castro
do livro AQUELA VOZ

(D.A.Reservados)

21 de set. de 2006

RESTOS























Sou um acaso do tempo
Uma história não vivida
O desencontro dum sonho
Uma carta mal redigida...

Um rascunho que se não leu
Um poema que não surgiu
Um amor que não venceu
Uma amizade que partiu...

Uma estrada que não tem fim
Um retrato que se rasgou
Um lugar longe de mim...

- Sou da vida o que restou!

by@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

5 de set. de 2006

MATERNAL



















Há horas duras de passar.
Horas tão difíceis de encarar...
Mas há horas que nascem
De torrentes de abraços
E jorram correntes de laços
Mesclando de cor
Um corpo sangrando
Em sal e suor.
Há horas que sobram da dor
Da navalha que rasga o ventre
Da mãe que sofre horas tamanhas
E dá todo o seu amor
Ao filho que sai das entranhas
Como um belo cisne
De asas brancas
Que deixou de habitá-la.

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)


31 de ago. de 2006

POEMAS DE: FLORBELA ESPANCA




















SER POETA

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino d'Aquém e d'Além Dor!

É ter de mil desejos o explendor
e não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
é ter garras e asas de condôr!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
e dizê-lo cantando a toda a gente!

FLORBELA ESPANCA
********************
Meus queridos amigos estou de volta, estou bem melhor, graças a Deus. Obrigada por todas as msgs de carinho.
Quero vos presentear, hoje com um lindo poema, da maravilhosa poetisa portuguesa Florbela Espanca, minha musa e uma mulher muito à frente do seu tempo.
Amanhã deixarei um poema meu, entretanto venham deliciar-se com este 'cheiro de amor' de Florbela.
Anna D'Castro

17 de ago. de 2006

MEU BEIJO AOS AMIGOS


Gente amiga, vim aqui hoje, só pra dizer que tenho estado com uma virose muito forte, muita febre e dores em tudo o que é lugar.

Hoje a febre baixou um pouco e me permitiu vir aqui só um pouquinho matar saudades. Já há uns aninhos que não ficava assim.
Mas, mais um dia de repouso "forçado", para espantar a febre e estarei aqui deixando os meus recados e visitando os amigos.

Meu beijo carinhoso, a todos os que têm deixado belos coments.
Me aguardem, já já estou de volta.

Carinhosamente.
Anna

8 de ago. de 2006

ABANDONO...


Para lá da montanha há um rio
Um rio de águas turvas
onde meus sonhos se afogaram...

Para lá da montanha o sol se põe

Descobre o rio de sonhos encobertos
querendo saber como alcançar o mar.

Sou como um rio de saudades paradas

faminta de desejos incontidos
como peixe em busca de algas
numa fonte de águas cristalinas...

Sou como um rio querendo a foz

Para poder chegar ao mar
a bordo do meu coração ferido
quero saber como me alcançar.

Estou como frágil navio perdido

abandonado antes de chegar...

By@

Anna D'Castro
(D.Reservados)
in "Memórias dum Pensador"

7 de ago. de 2006

CARINHO E AGRADECIMENTO


Estou muito honrada e comovida pelo prêmio que a queridíssima Daniele, dona do maravilhoso Blog "MULHERES DE PRETO", que escreve magnificamente, me quis conceder e ela sim ganhadora de vários e merecidos prêmios, pois tem um dos Blogs mais lindos que eu tenho frequentado. Daniele é uma escritora especialíssima, sua poesia e prosa têm um toque de classe que merece ser visto, lido, visitado, apreciado e daqui lhe bato as palmas para tão nobre poeta. Aconselho todos os amigos que lêem e visitam este cantinho a visitar Mulheres de Preto.É só ir nos meus destaques e acessar o link. Parabéns a vc Daniele e bem haja pelo carinho e amizade.
Meu beijo
Anna

REVELAÇÕES


Sou como água bravia
Quando me tentam prender
Sou gaivota fugidia
Vendo o sol desaparecer.

Solto um grito lancinante
Quando a dor desatinada
Desta vida quase errante
Me transforma em quase nada.

Sorvo no ar que respiro
O néctar da bela flor
Como o êxtase dum suspiro
Num beijo puro de amor.

Sou também como água calma
Quando o ser enamorado
Entra em paz na minha alma
Num delírio apaixonado.

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro REVELAÇÕES

3 de ago. de 2006

AUTO RETRATO


Com minha Couraça de Alegria
Sou a que chora, sem para quê.
Vivo num Castelo que ninguém vê
E tiro de dentro do peito, a Poesia!

Sonho ser a Irmã da Cortesia,
Mas rasgo em prantos meu coração.
Minha Vida avança, com emoção,
Quando arranco das entranhas, a Fantasia!

Tive uma vã, quase inútil, mocidade,

Sem gosto de Descoberta nem Conquista
Só repressão, gritos, agressão, ansiedade...

Quando olho para trás vejo, com saudade,
Que não vivi a vida, que era prevista
e, busco insatisfeita, a minha verdade...

By@
ANNA D'CASTRO
(D.A.Reservados)

do livro Aquela Voz

2 de ago. de 2006

ALMA DE MULHER


Minh'alma chora ou ri, com sentimento,
Repleta de quimeras e ansiedades,
E sonha ser maior que o Pensamento,
Gritando ao Mundo, insólitas verdades!

Meu corpo se estremece, em forte alento,

É sôfrego no culto das vontades,
Eu sou mulher que vive em encantamento,
Isenta de pretensas veleidades.

Alguns conselhos dados, sem carinho,

Intentam de eu seguir outro caminho,
Mas eu, decido estar onde eu quiser...

Sou firme, de altivez determinada,

E sigo resoluta, pela Estrada,
Traçada por minh'alma de Mulher!

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do Livro Revelações

1 de ago. de 2006

COMO UM SOPRO

Você chegou no meu caminho
- por acaso! -
Logo meus olhos
ficaram presos
ao seu rosto expressivo
e ao seu olhar, tão penetrante.
- Por acaso...ou talvez não.
Seus braços me rodearam
de mansinho, suavemente.
Escutei sua voz, cálida,
me falando tão mansamente.
Suas palavras, bebi-as com loucura...
Imaginei suas mãos, macias
me acariciando com ternura.
Deixei minha alma se envolver
em sua alma, tão envolvente.



Mas depois, o telefone tocou:
você falou, falou, falou...
Foi tudo tão de repente.
E como um sopro, o encanto acabou.
Minha alma parou...
E tudo terminou,
tão simplesmente!

By@Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro REVELAÇÕES

31 de jul. de 2006

INJUSTIÇA


Quando o Amor é demais
não é justo dizer.
Quando a dor é demais
não é justo gritar.
Quando o horror é demais
não é justo sofrer.
Quando a guerra ataca
não é justo morrer.
Quando a criança chora
não é justo deixar.
Quando o pai não tem pão
não é justo acontecer...
E vem o pranto, sem lágrimas
O grito sem razão
A palavra trancada
Dentro do coração
E a injustiça dos homens
Que nunca pede perdão
A todos os inocentes
Que sangram descompaixão.

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

23 de jul. de 2006

POEMAS CRISTALIZADOS




Poemas inacabados

são males guardados
dentro das gavetas do cérebro
trancados em humores calcificados.
- Às vezes fico doente

quero expelir a razão acumulada.
- Às vezes perco a razão

as palavras ficam encravadas
teimando em não se soltar.
- Às vezes sinto tristeza

há poemas presos
ameaçando invadir dias sombrios
como quem quer tirar a solidão
das amarras da angústia
das garras da depressão...
Os poemas se grudam em palavras

como árvores plantadas em areias movediças
no meio dum seco deserto.
Mas as palavras se secam

no canto dos olhos
querendo soltar o poema
no silêncio sozinho da noite
como se o poema fosse
apenas um belo cristal
caído duma lágrima doce.

by@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro REVELAÇÕES

18 de jul. de 2006

AQUELA VOZ

Oiço Aquela Voz,
Que irrompe profunda
No silêncio do meu quarto,
E nesta noite,
- de encanto desprovida -
Eu estou só
e aqui...
no meio da solidão
perdida!


By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do Livro Aquela Voz

16 de jul. de 2006

DESFOCADO



















Cai sobre o dia a dia
um amontoado
de vácuos
que amarrotam
todo um passado
que se esvai
para um futuro
sem visão...

by@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

15 de jul. de 2006

O SILÊNCIO DAS HORAS






A pedra que é meu corpo
teima em não se deixar cair
no charco da vida
nem deixar-se arrastar
pela brisa que rege
o destino das horas paradas
duma vida sem luz.

Estendo as mãos buscando...
mas só encontro trevas...
Escuto o Silêncio das Horas
no longo tempo de espera
pela realidade ou quimera
que teima em não regressar.

Silêncio ou Verdade?
Quimera ou realidade?
Meu Amor como demoras.
Vem...
Com o Silêncio das Horas!

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

4 de jul. de 2006

CONFRONTO...





















Por vezes sou chôro
Por vezes sou riso
Por vezes sou lágrima
Outras paraíso.

Por vezes me encanto
Por vezes me enamoro
Por vezes me desencanto
Outras me desespero.

Tantas vezes eu sonho
Outras tantas acordo
Quantas vezes suponho
Ficar em desacordo.

Por vezes sou rio
Querendo a foz
Por vezes sorrio
Mas sou meu algoz.

Por vezes eu quero
Por vezes eu vou
Quando considero
Que o tempo passou...

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro Revelações

3 de jul. de 2006

BEIJOS SAUDOSOS

















Saudades daqueles beijos molhados
que aqueceram meu corpo
sedento de amor.

Saudades daqueles beijos molhados
que encheram de paz
as entranhas do meu ser.

Saudades daqueles beijos molhados
que lavaram minha alma carente
com tanto carinho e emoção
adoçaram com seu mel
meu amargurado coração.

Beijos lembrados
jamais esquecidos!

Beijos brindados
com champanhe ou licor
Em nossas bocas sedentas,
são o néctar do amor!

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro "REVELAÇÕES"

1 de jul. de 2006

AUSÊNCIA





Dois corpos nús
na chuva se amam.


Corpos molhados,
entrelaçados...

Murmúrios de delírio e paixão.

O vento sussura baixinho
e os corpos se estremecem.


Momentos mágicos de emoção,
ilusão e paixão.


Os corpos nús
na chuva se amam
esquecidos do mundo
que teima em girar
ao redor.


Ausência inconstante
de delírios abstratos,
anseio de sonhos
resto de recordações encenadas
no palco dum tempo
que expirou na vida...


No palco da vida
só a paisagem importa...
mais nada!


E os corpos nús
se amando na chuva
ausentes da vida
que teima em passar...


By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

APELO...































APELO


No vazio do meu quarto

eu sinto a falta do teu corpo

meu amor!

Na minha cama,

vazia de amor,

eu sinto a falta do teu corpo

meu amor!

No vazio da minha vida,

vazia de amor,

eu espero por ti,

meu amor!

Na solidão dos dias

vazios de amor,

estou só, tão só,

meu amor...

... vem!

By@

Anna D'Castro

(D.A.Reservados)

do livro "Aquela Voz"


29 de jun. de 2006

PERDIDA




















- Sou lua perdida
na escuridão da paisagem
sem que o luar ilumine
a órbita da paixão...

- Sou lua perdida
da tua constelação!

By@
Anna D'Castro
(D.A. Reservados)

24 de jun. de 2006



















O LADO DE LÁ

Eu nasci na linda Lisboa
E no Alto do Pina morei
Mas com vinte e um anos
A minha cidade deixei.

Fui para Almada morar
O Rio Tejo atravessei
Depois da Ponte passar
Não mais a Lisboa voltei.

Amo aquele lado de lá
Meus filhos lá os criei
Após vinte e sete anos
O lado de lá abandonei.

Com os filhos já criados
Ao Brasil eu retornei
Pelos sonhos adiados
O lado de lá deixei.

Aqui vivo poetando
E num palco eu me agito
Por vezes fico chorando
Com o coração aflito.

Mas meu sangue aventureiro
Me leva de cá para lá
Amo o meu Rio de Janeiro
E o coração do lado de lá...

By@
Anna D'Castro
(D.A. Reservados)


















PRECISO DE ESPAÇO

Preciso de espaço
para pensar.
Preciso de espaço
para viver.
Preciso de espaço
para te amar.
Preciso de espaço
para entender...
Como é que eu:
Preciso de espaço
para encontrar
o meu espaço
para morrer!...

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)























RETRATO DE ARTISTA

Sua nave aventureira
Traz a Esperança no mastro,
No comando, alvissareira,
Ágil, a Anna D'Castro.

Segue um destino traçado
Com a ousadia por lastro,
Herdeira de luso ousado
A nau de Anna D'Castro.

O seu verso, tão ornado,
Tem a elegância de um mastro:
Esse o retrato falado
Da artista Anna D'Castro.

Autor: Antônio Lazaro de Almeida Prado
= Professor e Poeta =
São Paulo, 20/I/2006

























MEU PALCO! -- NUM MINUTO!

Sou uma atriz sem palco
que rodopia, gira dança,
dia a dia com a Vida.
- Sei que sou destemida!
Vivo sempre em corda bamba...

(refrão) {Só danço o samba!
( " ") {Só danço o samba!
( " ") {Vai...vai...vai...vai...vai...vai...

Mas meu palco é dor calada
Com a vida segue a Estrada
Que me torna em quase nada!

(refrão) {Só danço o samba
( " ") {Só danço o samba
( " ") {Vai...vai...vai...vai...vai...vai...

Não desisto nunca e luto!
Luto, p'ra achar melhor momento
De colher meu próprio fruto.
- Na Glória ou no Sofrimento?
Que nada. Apenas no meu minuto!...

(refrão) {Só danço o samba
( " " ) {Só danço o samba
( " " ) {vai...vai...vai...vai...vai...vai...
( " " ) {Só danço o samba!
( " " ) {VAI !!!

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)

ABSTRATO & TÃO CONCRETO



























Lindo quadro "Abstrato" do poeta e Artista Plástico,
grande impulsionador Cultural em todo o Brasil
Ademir Antônio Bacca
para ilustrar este meu poema tão

"Abstrato e tão Concreto"

Only two eyes
in the dim light
pierce the wall
of a crumbling world
an static veil,
at rest,
that burns.

=World-blind=

Dois olhos somente
vagueiam no escuro,
trespassam o muro,
rasgam destroços
dos restos do mundo.
Asa que não voa,
brasa que magoa,
verdade que atordoa.
Traição que corrói,
ferida que não dói
Apenas se sente;
E dois olhos somente,
penetram no muro,
repousam e ardem!...

By@
Anna D'Castro
(D.A. Reservados)

17 de jun. de 2006
























DIALÉTICA DO AMOR

= O amor quando aparece
promete dias sem sofrimento
Risos sem choro
E o sol todas as manhãs!
= O amor quando acontece
Não pede licença para entrar
Toma o seu lugar
no coração
E arrasta duas almas
na sua paixão!
= O amor é um descarado
Promete a Lua,
mas sabe que não tem escada
que chegue lá...
Promete o Sol,
sabendo que se queimará...
Promete as estrelas,
sabendo que pode chuver!...
= O amor entra em decadência
quando o romance
entrar em impaciência
começando a cobrar
a sua existência.
Depois...
Depois tudo começa a virar:
- O Amor vira Problema
- A Paixão vira Teorema
e o resultado da equação... vira Poema!

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro REVELAÇÕES

16 de jun. de 2006

MÃOS COM ALMA


















MÃOS COM ALMA













= Mãos sedosas,
caprichosas,
que fascinam
e ensinam
outras mãos a acariciar.
= Mãos saudosas
de ternura,
com que doçura
elas fazem suspirar.
= Mãos gritantes,
tão irritantes,
quando não sabem afagar.
= Mãos gementes,
tão dolentes,
afastando a sua dor.
= Mãos de paixão,
como um coração
palpitando por seu amor.
= Mãos que resistem,
mas que insistem
em transmitir o seu calor.
= Mãos que castigam
e que fustigam
teimosamente ao se tocar.
= Mãos feiticeiras,
tão traiçoeiras,
também sabem perdoar...
= Mãos carinhosas,
perfumadas como rosas
Esfíngicas,
tão deleitosas,
esguias,
tão a meu gosto,
traçam,
com alma de artista
as linhas desse teu rosto!

By@Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro "REVELAÇÕES"


13 de jun. de 2006
















SER JOVEM
é como ser flor silvestre
ave voando pelo azul celeste
areia afagada por onda mansa.

SER JOVEM
é trazer consigo a esperança
dum futuro que lhe sorria
ou elmo perene de alegria.

SER JOVEM
é beber a fresca água do saber
saciar a sede por satisfazer
afogar o medo da ignorância.

SER JOVEM
é sentir o aroma da petulância
do pensamento e do caminhar
de tudo saber e desvendar.

SER JOVEM
é trazer consigo sonhos belos
de íngremes e lendários castelos
divagando pelo infinito.

SER JOVEM
é não fazer da vida um labirinto
nem jamais aceitar a derrota
mesmo que a velhice lhe bata à porta.

By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro Aquela Voz

3 de jun. de 2006

REBELDIA DUM CAMINHO INCERTO


Tu, Mulher, que renunciaste: - ao carinho, - ao amor... escuta este poema que é pra ti.

Tu, que caminhando vais, em busca do passado... ou talvez do tempo!...

Mas, o passado não volta e o tempo demora.

A ti que olhando a Noite procuras o Sol... - Ele existiu e te abrasou.

A ti, que renunciaste, a ti Mulher só, eu fiz este poema, para que te não sintas tão só... como coisa deitada ao chão e que não presta!...... como folha caída espezinhada e varrida, no Outono!

A ti, Mulher só, na solidão da noite ou na alegria do dia, eu fiz este poema.

A ti, Mulher que renunciaste, escuta a minha prece. A prece de uma Mulher só... como coisa morta, afastada da vida, esquecida. Eu, como tu, renunciei: - ao amor, - à felicidade... que desejava de verdade!

Mas, tu Mulher, não estás só! Porque eu estou contigo e penso em ti; e venho dizer-te para que não renuncies, mas antes luta. Tens que lutar: - pela felicidade, - pelo Amor, - pela vida e... pelo carinho, desse Alguém que ao se afastar, te fez desesperar e te fez sentir também: - Só!... Nada... Ninguém!

By@ Anna D'Castro

do livro AQUELA VOZ


DANÇA DA VIDA



DANÇA DA VIDA

A vida dança
Na emoção do amor!
Tudo começa no espaço
Tudo resulta da esperança,
Da ilusão e da dor.

A vida dança
Trêmula de paixão
E abala uma lembrança
Que mexeu com o coração.

A vida dança
Por vezes leve,
Por vezes fria,
Tal como floco de neve
Que baila de melancolia.

A vida dança
Quase como um poema,
Ou um beijo rápido e insípido,
Mas que sempre vale a pena
Desde que lépido e líquido!...

By@
ANNA D'CASTRO
(D.A. Reservados)
do livro REVELAÇÕES






AMIZADES




Como é bom e reconfortante falar de amizade!
As amizades são construídas aos poucos, como os minutos do
tempo que não pára, em cada coração.
As amizades nascem com um gesto, um olhar, uma busca de
afinidades, de risos e lágrimas, se sabores e dores, de várias
cumplicidades.
Há aquelas que se comunicam em silêncios lânguidos,
compreendidos nos olhares atentos.
Amizades profundas, nascem por vezes duma discussão acesa,
por causas, depois julgadas fúteis, em que essas coisas inúteis,
se tornam úteis, porque fizeram aflorar e consolidar uma sólida
amizade.
Há ainda aquelas que caminham lada a lado desde os bancos da
escola. As que aparecem e crescem do time que disputa a mesma
bola...
A palavra do amigo, o ombro dado com carinho, é remédio mais
que eficaz contra a tristeza e desilusão.
Nunca é tempo perdido, aquele que se gasta com um amigo. É
tempo recompensado, aproveitado, enriquecido, vivido, abençoado.
As lembranças amigas que o tempo não apaga em cada ausência,
por vezes forçada, mas tão presente no coração da verdadeira
amizade, que chora ou ri com a saudade, mas está sempre
presente no coração e na alma da gente.

By@
Anna D’Castro

(D.A.Reservados)
Do livro de pensamentos: ”Memórias dum Pensador”

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Sempre Viva... Flor Selvagem!

ARTE E BELEZA É COMO FLORES BAILANDO

Beijos floridos...