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TRADUZA AS FLORES...


Me Sigam as Boas Flores...

26 de set. de 2013

PRIMAVERA




A noite cessou.

O sol resplandeceu.

A avezinha cantou.

A flor desabrochou.

Uma janela se abriu.

Um menino nasceu...

...acordou, olhou e sorriu...

Era Primavera!



By@
Anna D'Castro

Creative Commons License

Todos Direitos Reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

19 de set. de 2013

SINA



Sei que é minha sina... meu Fado... um fadário imenso...
Mas quando um novo amor bateu à minha porta
O tormento eterno adormeceu suspenso
Se entrelaçando no fulgor do infinito
Buscando a noite – companheira do seu grito
Para achar o tempo que carrega a vida
Como uma ave aturdida sendo perseguida 
Pelo pensamento molhado de palavras.

Olho o labirinto do destino carregando mágoas sem fim
A minha sina é permanecer nos confins do horizonte
Deixando o pensamento correr reflexivo breve e grande...
E mesmo que a lonjura seja monótona e pequena
Ouço o som dos meus passos solitários e saio de cena
Enquanto fito o olhar nas estrelas que não dormem
Eu e elas, nuas e sós na imensidão do universo
Trancadas com o amor no labirinto geométrico dum verso.

Quando um novo amor bateu à minha porta
O tormento eterno mergulhou sua nudez
Num lago de gotas que jorravam sangue
Buscando água nos confins da boca morta de sede
Achando um rio de saudades num corpo exangue
Enquanto delírios de luzes me deitavam na rede
E me adormeciam nos braços que habitavam meu pranto.

Mas o momento é como o mapa imaginário do tempo
Vai tecendo arrendados no rosto e na alma
Se distorcendo num sinuoso vai e vem de linhas e rugas
Como renda de bilros que nos fascina e acalma
E o amor que um dia tentara bater à minha porta
Pensou que a minha redoma era um palácio de cristal
Que outrora eu fora rainha... hoje uma mendiga quase morta...

O novo amor desistiu... me deixou com a minha sina e uma ferida aberta
E mais uma vez saio de cena fechando mais uma porta!


By@ 
Anna D’Castro

Creative Commons License Todos Direitos Reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

5 de set. de 2013

SÓ FLORES SECAS RESTARAM



Num dia de muita dor o desespero minh’alma dilacerou
E o coração no peito quase parou 
Sufocado duma infinita desilusão...
Desvairada bateu a saudade sangrando descompaixão.

Precisava de acalanto e pedi colo para o filho
Que outrora acalentara: meu velho livro de poesias!
Segurei-o com nostalgia
Nas mãos que desabafos escreveram
E agora estavam vazias.

No dia em que a dor me embargou
Orei em silêncio uma prece
E lágrimas rolaram macias. 

Meus olhos buscaram no vazio
Pelo sonho que jamais envelhece
Mas esse doce encanto
Com desilusões me vestiu...

Abri o velho livro de poesias
Lembrei os poemas de amor...
Das amizades variadas...
Também de angústias contidas...
E injustiças gritando clamores.
Traições tão deslavadas
Como um arco íris sem cores...
Alguns pretensos amigos
 - oportunistas desleais -
Cravando os seus punhais 
Como farpas de flores.

No meu livro de poesias lembrei poemas de saudade
Dalguns sonhos ideais que não foram realizados
E ficaram como cristais em porta-joias guardados
Nas gavetas da esperança...

Lembrei os amores idealizados
Que se esfumaram no ar como nuvens passageiras
E em seu tempo terminados.

As amizades flamejantes... Gritantes... Luzentes...
Algumas como estrelas com luz própria e cintilante
Outras sorrindo falsas... como estrelas cadentes
Que em oportunidades falhas 
Usaram e abusaram dum momento tênue.

Alguns amores esqueci...
Amizades falsas descartei...
As farpas eu revidei...
Mas as pétalas das flores... 
Nas páginas do velho livro,
Com muito amor eu as guardei.

* * *
Sinto no tempo que passou,
Que a saudade ficou
Com os sonhos cristalizados
Nas gavetas fechados.

Revi no meu velho livro de poesias
Aqueles amores que acabaram
As farpas que revidei
As flores que guardei
E que secaram...
Com as lágrimas que ao longo do tempo
Meus olhos inundaram...

Fechei o velho livro de poesias.
E como por encantamento
Esvaiu-se aquele dia de dor nas asas do pensamento...
E senti que as forças se renovaram
Com as flores secas que restaram...



By@ Anna D’Castro

Creative Commons License

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