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18 de dez. de 2014

VESTIDA DE SILÊNCIOS E TEMPESTADES!


VESTIDA DE SILÊNCIOS E TEMPESTADES


Vesti-me no silêncio das horas tardias
E a noite vem chegando devagar
Com ela a tempestade de sombrios dias
Deixa meu coração triste e a soluçar...

Noite... fiel amiga e confidente
Embala a minha dor no teu luar
Guarda meus silêncios na estrela cadente
Que passa correndo para ir sonhar...

Vesti-me de brocado e de cetim
Para ir no banquete da  solidão
Nas mãos anéis de ouro e um jasmim...

Na boca o grito estridente das saudades
No rosto um esgar de lamento do coração...
E enfeitada de silêncios e tempestades...


By@
Anna D’Castro


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Todos Direitos Reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.


17 de dez. de 2014

EMBALANDO SONHOS




OS EMBALOS DOS SONHOS


Sempre que um amor termina...
Ou um sonho não se realiza...
Há uma morte dentro do peito
E a alma fica sem jeito
Mas vai amar tanto e mais...

E o sonho que se esfumou no ar
Rodopiando como folha caída...
Espezinhada e varrida
No outono da vida...

Vai encontrar doces lugares de magia e encanto
Por entre espaços de penumbra e pranto...
E como num recorte no tempo
A noite embala o amor no seu longo manto
E os sonhos adormecem nos embalos do vento...


By@

Anna D’Castro


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13 de dez. de 2014

QUISERA O AMOR... EM UM FADO ENCANTADO!


QUISERA TE CANTAR... UM FADO ENCANTADO!


Quisera poder chamar-te de meu amor...
Meu eterno namorado... meu terno amante
Sentir o teu corpo no meu e... num rompante
Acender labaredas de paixão com o meu calor...

Quisera poder chamar-te de meu amor...
Minha vida... minh’alma... meu destino
Desvendar teus pensamentos com ardor
E libertar as saudades desse amor divino...

Quisera poder chamar-te de meu amor...
Ser a lua e as estrelas do teu firmamento
O sol... e os sonhos do teu pensamento
E sentir o teu encanto de eterno sedutor...

Quisera poder chamar-te de meu amor...
Sacudir as saudades aos ventos poentes
Abraçar nas recordações toda a tua dor
Para deixar que lembranças ardam ausentes...

Quisera poder chamar-te de meu amor...
Ter o teu carinho explodindo no meu peito
Possuir em sonhos o teu corpo... com ardor
E te encantar com um Fado... do meu jeito!


By@
Anna D’Castro


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5 de dez. de 2014

VÁRIAS DE MIM



VÁRIAS DE MIM



Sou várias, em várias de mim.
Porque só a vida não me basta
Atriz dum palco sem fim
Tento mostrar minha raça.

Tem horas que sou como rocha
Uma matéria impenetrável...
Outras... fico tão frágil
Toda eu sou maleável!

Em permanente conflito
Vivo neste labirinto
Às vezes solto meu grito
Quando não sou o que sinto.

Mas quando fico nervosa
Mostro como estou carente
Tal como uma pétala de rosa
Em mão inconsequente.

A poesia é remédio que me acalma!
Vou-me despindo nos poemas
Desnudando a minha alma
Deixando aflorar minhas penas.

Escrevo-me para espantar a dor
As palavras ficam presas na garganta
Escrevo para falar do amor
Recordações do passado que me acalanta.

E nessas várias sem fim
Tenho a alma como o vento:
- Serena... rebelde ou branda –
E a chama de Deus que crepita em mim
É a única que me comanda!



By@ 
Anna D’Castro
(de 2005 - Republicado) 


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30 de nov. de 2014

A VIDA POR UM FIO


A VIDA POR UM FIO


Apenas por um fio a vida se suspende
Como bailando numa corda bamba
Ou na teia duma caprichosa aranha...
Vai-se segurando no vazio sem rede.

É como a borboleta que voa na primavera
De flor em flor espalhando o pólen ao vento
De sonho em sonho vai beijando a quimera
E desaparece na sombra do pensamento.

A vida é sonhadora... como um poema...
Tem a beleza do arco íris na sua eterna magia
Tem aromas de cor com risos de alegria
E nas mãos duma criança uma flor de açucena.

A vida vai passando e arrasta o tempo...
Por vezes cai... cai com a noite escura de breu...
Cai com a chuva que cai a todo o momento
Levanta-se... e vai dormir nos braços de Morfeu.

A vida é sedutora... nos seduz com a luz do luar
Com o borbulhar da espuma na imensidão da areia
Com o som das ondas... e com a brisa do mar
Até com a beleza de tecer uma rendilhada teia.

A vida faz-nos falta com a sua idílica poesia...
Que nos transporta para longínquas paragens
Faz-nos viajar através do sonho e da fantasia
Para horizontes desérticos repletos de miragens.

Na sua penumbra doce... tem aromas de mel e de maçãs
Nos desperta com os acordes ao despontar da aurora
E deixa fluir sonhos com o clarear de frescas manhãs
Para que depois possa ver girar o mundo lá fora...


By@ 
Anna D’Castro



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29 de out. de 2014

RETALHOS DUMA VIDA




Num instante só e... é já tão tarde!
O tempo é tão distante e o amor já não arde
Passou rápida e breve a mocidade
Foi ardente... vibrante... audaciosa...
Mas chegou o outono da idade
E a alma estacionou esplendorosa.

Meus olhos anoitecem já deitados
Trouxeram um  silêncio estranho...
Uma neblina na noite escura
Caminhos sombrios e tão cansados
Pedras rasgando calçadas
E a vida perdendo-se na lonjura.

Num instante só e a viagem é interrompida
A esperança é apenas uma quimera
A ilusão adormeceu na primavera
E os sonhos do passado... são retalhos duma vida!





By@
Anna D’Castro



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4 de out. de 2014

O ESPAÇO DOS SONHOS


O ESPAÇO DOS SONHOS

- Meu sonho é de aço
que disfarço...

- Já foi nascente
hoje é poente...

- Já foi régua
hoje é trégua...

- Já foi alimento
hoje é um lamento...

- Já teve o seu compasso
hoje é só um espaço...

- Se não ficar atento
ao movimento do tempo
O sonho que era luz
fica cinzento
Porque o tempo vai ficando escasso,
a vida rege os sonhos com régua e compasso
e o momento de realizá-los perde o seu espaço!


By@ Anna D’Castro



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30 de set. de 2014

CHUVA DE PRIMAVERA






Lá fora a chuva cai...
As primeiras gotas de chuva na primavera...
Uma chuva incessante,
Mas harmoniosa
Que vai correndo sinuosa
Lavando as pedras da calçada.

Nos jardins a chuva acaricia folhas e flores...
O aroma das rosas, o frescor das margaridas
São presentes da natureza
Que nos inebria com tanta beleza.

No céu soam trombetas de luz e cor
Bandos de andorinhas e colibris
Chilreiam vibrantes pelas estradas
Entoando lindas canções de amor
Como o fado nas madrugadas...



By@
Anna D'Castro


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29 de set. de 2014

TALVEZ QUE O UNIVERSO... SEJA IN-VERSO!

Talvez que eu seja
O inverso
Do meu universo
Ou um sonho adverso
No avesso
Do meu verso.
Talvez que eu seja
A brisa
De ventos uivantes
Ululando
Em noites escaldantes.
Talvez que eu seja
O silêncio ou o pranto
A dor doce ou amarga
O riso ou o choro
Do meu desencanto.
Talvez que eu seja
O desencontro dum alegre
E triste encanto.
Talvez que eu seja o rosto da tristeza
Vasto e branco
Como uma fiandeira de versos
Sem rima
Balouçando à deriva
Num mar de incerteza...
Talvez que eu seja ainda uma certeza...
Uma musa... uma diva
Dum sonho disperso
No reverso
Do meu verso.
Talvez que eu seja
- ou talvez não -
Uma estrela cadente
Deixando seu rastro
Piscando
No imenso universo
Do meu sonho adverso
Quando deixo
Meu desejo impresso
No inverso
De cada verso...


By@ 
Anna D'Castro


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16 de set. de 2014

ALGEMAS



No meio dum deserto sem fim
Caminho por uma longa estrada
Com tantas encruzilhadas
Algemada a recordações que carrego
Prisioneira dum passado sem nexo


Talvez que esse caminho
Seja como uma grilheta enferrujada
Enleada a alguma corrente corroída
Arrastando uma alma amordaçada
Pelas intempéries do tempo na vida


E caminhar pelo mundo é tão frágil e difícil
Como as velhas algemas e seus grilhões
Que aprisionam o fraco poder das ilusões
Em pinceladas de palavras ao acaso
Quando lançadas num mapa inventado

  
Vou caminhando para alcançar o sonho diverso
Algemada à dor doce e amarga do destino
Como um esboço recortado e no horizonte disperso
Que se vai esfumando na bruma do caminho
Ao longo dum imaginário universo


By@
Anna D’Castro

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31 de mar. de 2014

NOITE DE INSÔNIA




Era uma noite prateada e fria
E enquanto a lua chispava estrelas
No silêncio do meu quarto
Minh'alma estava vazia.

E nessa noite insone e fria
Olho as horas que vão crescendo
Meus olhos se contorcem buscando
O sono que no sonho vai viajando.

Ao longe um rouxinol cantava
Um canto triste e dolorido
Depois voava... voava...
Em busca do amor perdido.

Rouxinol tem alma de gente...
Mas gente não é certamente
E seu canto é um choro de pranto
Que vai sumindo como um quebranto.

Enquanto aquela voz se apagava
A noite me esperava impaciente
E minh’alma com a do rouxinol viajava
Pulsando com o sangue numa artéria ardente.

Mas a noite insone é tão longa e fria
Crava-me de dúvidas e perguntas até amanhecer...
Desnudando o sono da minh’alma vazia
Até que cheguem as respostas que me irão adormecer.


By@ Anna D’Castro - (2013) 

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